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O constrangimento de sermos nos mesmos.

Olá mundo.

Aqui estou eu de volta depois de muito tempo. Ando tão atarefada com o fato de ser mestranda, mãe, esposa, professora... que me falta tempo para ser Viviane.
Hoje quando acordei, me deparei com uma pia entupida de louça para lavar. O maridão ontem cumpriu o trato de arrumar os armários da cozinha e limpar a geladeira e herdei a pia cheia de pratos e panelas.

Contudo, o bom desse tempo de lavar pratos e poder refletir um pouquinho sobre a vida. E me lembrei do blog e o que eu poderia escrever sobre o que esse 2017 me trouxe de aprendizado. Pois é, constatei que durante esse ano, passei boa parte constrangida de ser eu mesma, mas sabe porque isso acontece? Por que o mundo nos dá respostas bem contraditórias sobre várias situações da nossa vida. Quer um exemplo?

Se você é mulher e decide focar na sua profissão, deixando assim sua maternidade para mais tarde e não necessariamente em segundo plano, você é taxada de fria, que você irá se arrepender que vai perder o pique com o bebê. Agora se você deseja ser mãe e do só depois focar na sua carreira profissional você também recebe vários rótulos dizendo que você está se anulando, que é possível ser mãe, trabalhar e estudar. E se você decide fazer tudo ao mesmo tempo lá vem mais opiniões furadas, dizendo que você está penalizando seu filho que ele merece ter a mãe por perto 

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